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MATÉRIA VEJA SP: SANTANERS, O AMOR PELO BAIRRO VEM DE GERAÇÕES

Gerações da mesma família se recusam a sair de Santana e incentivam amigos a montarem negócios no bairro que está em constante crescimento

No dia 12 de fevereiro, Guilherme Queiroz e Juliene Moretti publicaram na Veja SP o novo apelido para os bairristas de Santana: Santaners. Nascer, estudar, trabalhar, se aposentar e morrer no bairro não é lenda: é quase regra. E a família, claro, é sagrada: as construtoras captaram o recado. “Meu pai nasceu em Santana. Ele precisou convencer a minha mãe a vir para cá, ela vivia em Pinheiros. Sorte que não precisei fazer isso com a minha esposa, porque ia ser um problema”, diz Pedro Vergueiro, 29, que mora no pedaço desde que nasceu. Ele e Thais, que residia no Piqueri, se mudaram para o apartamento próprio em 2018.

Foto de Alexandre Battibugli para Veja SP

 

R$ 588.076,00 é o valor médio de um apartamento no bairro. Mais barato que Pinheiros R$ 1,06 milhão e mais caro que Santa Cecília R$ 534.120,00.

“Somos muito bairristas. É Zona Norte como um todo, mas o maior bairro é Santana”, explica Nanci Toledo, 45, publicitária que criou o Guia ZN, com mais de 43 000 seguidores no Instagram. Outros clichês santaners incluem uma aversão a precisar “atravessar o rio”, ir para o outro lado do Tietê (apesar de muitos fazerem isso todo dia para trabalhar). “A gente não sai daqui para nada. Não tem necessidade! Tem tudo”, explica Alessandra Carvalho, 50, que toca uma loja de itens de costura que funciona no bairro desde 1904, a Agulha de Ouro, na Rua Salete. A Rua Voluntários da Pátria serve como um bom resumo. A via corta Santana praticamente ao meio em seus quase 6 quilômetros de extensão, conta com uma grande variedade de comércios populares próximos ao metrô e, conforme vai subindo em direção à região mais alta, ganha academias, supermercados, hospitais e prédios residenciais de alto padrão.

A renda média mensal das famílias santaners é de R$ 10.790,00. Maior que dos bairros vizinhos Casa Verde (R$ 6.591,00) e Mandaqui (R$ 7.071,00). Na capital paulista como um todo o valor é R$ 6.631,00. Fonte: GEOpop, da Cognatis, consultoria de geomarketing e big data. São em vias como essa que moram as famílias que vivem ali desde o começo do século passado. É o caso dos Almeida. Há quatro gerações todos estudam na mesma escola: o Salesiano, na Rua Dom Henrique Mourão. Tudo começou com João Bosco Almeida, 82, casado com Maria Candida, 84. Ele estudou na instituição e teve um filho, Antonio, 59, que conheceu a futura esposa ali: Denise, 60. Pedro, 31, é filho do casal e sua filha, Lígia, de pouco mais de 1 aninho, também vai estudar por lá. A história se repete em muitas outras famílias.

Foto de Alexandre Battibugli para Veja SP

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